Fórmula 1: USF1, uma nova equipa americana?
Durante as últimas semanas, surgiram rumores de que uma nova equipa de F1 possa surgir nos Estados Unidos. Agora as informações parecem ser cada vez mais sólidas, com os nomes de Ken Anderson (antigo funcionário de equipas de F1 nos anos 80) e de Peter Windsor (antigo manager da Williams, e comentador de F1 na SpeedTV) como os responsáveis pelo projecto. Ken Anderson confirmou até que neste momento se encontra à procura de instalações para a equipa em Charlotte, cidade do estado da Carolina do Norte.
Uma mais-valia desta possível equipa é o facto de Ken Anderson ser um dos donos de um dos túneis de vento mais avançados do mundo, também na Carolina do Norte, em Windshear. No entanto, ficam ainda muitas dúvidas em relação a se este projecto é economicamente possível, devido à crise financeira mundial; à dificuldade de arranjar patrocinadores nuns Estados Unidos pouco interessados na Fórmula 1, especialmente agora que o país ficou sem a prova no circuito de Indianápolis; e as despesas extra de transportes que uma equipa baseada na América teria comparada com todas as outras equipas que estão baseadas na Europa.
Diz-se que o plano é aproveitar as novas medidas de cortes de custos propostas pela Federação Internacional de Automobilismo, que pretendem descer o orçamento das equipas de F1 para volta de 65 milhões de dólares por ano (actualmente as estimativas andam nos 300-500 milhões para as equipas de topo). Além disso, o problema das despesas de transportes podia ser diminuído com uma colaboração com a equipa basca Epsilon Euskadi, que compete nas provas de resistência de protótipos, e tem sede em Bilbau, Espanha.
Este projecto continua a soar bastante optimista, mas espero que se concretize pois a Fórmula 1 precisa urgentemente de novas equipas. Com o abandono da Honda (e a falta de notícias sobre alguém que queira pegar no que sobrou da Honda) a grelha deste ano pode vir a ter apenas 18 carros, o que seria o menor número de carros desde há algumas décadas. E outras equipas ameaçam também abandonar a competição.
Fontes: Autosport inglês, Grandprix.com
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