Fórmula 1: Os patrocinadores, a crise e a F1
A notícia mais importante na F1 nos últimos dias é o anúncio de que o banco holandês ING, que é o principal patrocinador da Renault e de alguns Grandes Prémios, irá retirar-se do desporto no final de 2009, devido à crise económica.
Mas esta não é a única notícia negativa relativa a patrocinadores. Entretanto a Petrobras, empresa brasileira de combustíveis, negou o seu envolvimento na compra da Honda, contrariando os rumores que circulavam nos últimos dias. Vários sites diziam que a Petrobras iria patrocinar a Honda, com a vantagem de colocar na equipa o piloto brasileiro Bruno Senna, cuja imagem seria certamente valiosa para campanhas de marketing. Tudo isto aparentemente é mentira, e continua a contagem decrescente até à primeira corrida do ano sem que ninguém se chegue à frente para comprar a Honda.
A crise tem afectado particularmente as instituições financeiras, e para além da ING, também o Credit Suisse já abandonou a BMW, estando o Royal Bank of Scotland (RBS), patrocinador da Williams, numa situação também bastante complicada. O antigo piloto de F1 e actual comentador Marc Surer, é da opinião que os bancos irão todos abandonar a F1, numa situação parecida àquela que ocorreu há uns anos atrás, quando as marcas de tabaco foram praticamente todas forçadas a sair do desporto.
Mas nem tudo são más notícias. Há novos rumores de compradores para a Honda, nomeadamente o grupo Virgin. E a saída da ING certamente significará que a Renault será obrigada a rever o esquema de cores horrível que tem nos seus carros. Há que olhar as coisas pelo lado positivo.
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